Os calçados na corda-bamba
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Um esporte que tenho visto cada vez mais na moda é a slackline, ou melhor, a corda-bamba. Esses dias atrás vi um cara na UFMG praticando/brincando em plenas 15h de um dia de semana. Um casal de amigos queridos, que esteve na Alemanha recentemente, disse que lá é comum o pessoal praticar nos parques.
Eu gostei porque:
- tem um viés circense, que dá uma decontraída;
- trabalha o equilíbrio, a coordenação motora e a auto-confiança, promovendo respostas rápidas da mente e do movimento do corpo;
- mantém o contato com a natureza, pois é ideal que se amarre a corda em duas árvores (mas não necessariamente);
- é simples, descomplicado, mas ao mesmo tempo a slackline deve ser de ótima qualidade, com um sistema de travamento seguro (a da foto acima é alemã).
Bem, logo nos primeiros passos, notei que o melhor é andar descalço, pois assim é possível trabalhar o equilíbrio com os diversos músculos plantares.
Fiquei pensando um tempo nisso… É como reaprender a andar… Nesse sentido, bebês que estão começando a andar não deveriam usar sandalinhas nem sapatinhos, porque o solado nesse caso, só serve para proteger a planta do pé, atrapalhando a melhor interação de nossa mente (percepção de equilíbrio, psicomotricidade) e nosso corpo, o pleno desenvolvimento de nosso andar e sustentar do corpo.
Moral da história: o solado do tênis não permite o melhor desempenho não só dos meus pés, mas do meu corpo todo, inclusive da minha mente.